sexta-feira, 25 de maio de 2007


Nas ilhas... No horizonte

Na África que se avizinha

Do outro lado da linha

Surge a melancolia

De que nada se apresente

De tudo que dá em filosofia

Daquilo que embalo

Num barco

Que vai e não volta

Que sai e nunca aporta

Isolamento


Não há rasuras neste mundo tão perfeito
Eles são intrusos, vindos de um borrão
Misturam seu preto e branco em nosso colorido
Mas então, que lugar haverão de ocupar?
São todos corpos, só corpos
Hipocrisia ignorar
Afinal, também somos corpos, só corpos
E todos, um só corpo
Andantes, perdidos andantes
(Andréa Zílio)