terça-feira, 29 de junho de 2010

Freio, acelero!

Nesse viés me envergo para adormecer em um sono sereno,
Descansado o corpo, enalteço a alma a um elevado estado de contemplação,
Quando tudo parece um momento ínvio, o amanhecer invade as frestas de minha janela.
Nessa harmoniosa manhã, as luzes alimentam minha insaciável vontade de ver o mundo.
Energizada, contemplo o mundo em um cordial amor, cúmplice, verdadeiro.
Cumprimento o novo momento, deslizo pelas horas como a brisa que passeia pelo meu rosto, assim, suave, fresca, delicada. O freio me restabelece, então... Acelero outra vez.
(Texto: A.Z)