A poesia será nossa comunicação mais secreta, quieta, assim... silenciosa, serena, mas, não menos voraz.
Encontre nela a beleza de seu ser, o reflexo de sua alma, a grandeza de suas palavras.
Em cada letra, costurada como uma colcha de retalhos, abrande a dor, ecoe o grito, esbraveje o silenciar do coração.
Em cada verso, libere a leveza do corpo... vença a falta de ar que o medo traz.
No mais profundo vazio encontrarás o puro sentimento, inebriado pela sua forte presença, cara-a-cara, o desafio de um ciclo necessário, essencial para reconstruir a energia que move seu sangue.
É um pequeninar de toneladas, um momento como o das garças, que muitas vezes se apóiam em uma só perna para não pesar o coração.
Viva o vazio mais movimentado, aquele na multidão ou solidão... seu, assim, só meu!
*Que em cada ressurgir da vida sejamos cúmplices da poesia que nos move.
(A.Z / Foto: Paulo Minguez / Olhares.com)