sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Só isso... tudo isso
Na maioria das vezes exigimos muito da vida e e não percebemos tudo o que ela está proporcionando. Talvez aquele "foi só isso" pudesse ser visto de outra forma, principalmente, se vivido intensamente, então ele passaria para "foi isso, TUDO isso".
A eternidade dos momentos está nas lembranças, partindo desse pressuposto, deveríamos diminuir as tentativas de querer eternizar momentos e sentimentos, apenas viver com mais liberdade... serena, voraz, intensa, sincera.
Conheço poucas, mas grandiosas almas livres. Aliás, ser uma alma livre tem um preço muito alto, mas faz com que aprendamos a olhar o mundo com mais leveza, não menos indignado, triste, magoado com as mazelas, simplesmente mas leve para o que ela oferece de bom.. leve para reconhecer cada lugar, pessoa, gesto que exaltam simplicidade. Uma leveza que te faz gargalhar de bobagens, de imprevistos, das atrapalhadas, do não planejado... uma leveza que te permite ver o céu de uma forma que sempre passou despercebida por seus olhos, que te mostra a beleza das pedras, que te faz observar com mais carinho os olhares, os sorrisos, os modos de gente simples em uma praia, no mangue, na floresta, em comunidades indígenas, ribeirinhas, lugares tão rústicos quanto seu povo, seja qual for o canto desse planeta. Uma leveza que te faz sentir a dor e o amor, por meio dos olhos de quem também é livre.
Aquele momento, aquele sentimento em sua lembrança, apenas na lembrança, pois nem a fotografia seria capaz de traduzi-lo... uma boa, eterna lembrança em sua vida!
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