segunda-feira, 16 de junho de 2008

Afago!


Sente o meu pensamento no ar,
algo que se desprende do meu olhar,
e percorre milhares de milhas marítimas e terrestres
até te tocar a face, o rosto sublime,
e abraçar... e consolar.
A palavra é melodia aos ouvidos,
o toque é confortante carinho,
O olhar afaga a dor e brinda a alegria
de um coração que se refaz em lembranças.

*Ao amor maior de minha vida, minha mãe, Carmem.

(Andréa Zílio - Foto Online Photographers)

Poesia para você!

Os dentes rangendo se trituram,
mordendo a carne imaginaria do desejo,
com as unhas cravadas na fronha,
adormecendo a dor do prazer,
derramando gotas de sangue
e suor nas curvas da pele retesada e nua e,
se convertem insólitas nos póros,
nas grutas e se convergem sólidas no útero
dos sentidos com a esperança de não ter paz até o
merecido e eterno descanso dos insensatos de insano querer.

*Poesia que um talento da escrita, Aluísio, me deu em 26 de maio de 2004)

O brilho de um Sol!


A entrega a vida,
o gozo dos momentos,
a exposição ao sol,
a nobreza diante do luar.

A criança adulta em uma vida que passa e fica,
que aporta e sai mundo a fora.
Passa silenciosamente e anuncia a todos sua graça.

Asas suprimidas na tristeza,
mas capazes de abraçar o mundo.
Sabedoria em compartilhar alegria,
com a capacidade de embriagar multidões.

Um ser solene, de alma generosa,
que não teme a voracidade do amor,
e desperta a cada grande descoberta,
vivendo um drama shakepeareano
com a sutileza de um belo conto de fadas.

*Para a amiga que sempre gerou raios de luz e alegria em minha vida, Sol)

(Andréa Zílio - Foto Percivaldo Rossato/Olhares.com)