quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Saudade

As lembranças inebriam e parece que tudo aconteceu dias atrás,
renovada minha memória, os traços já consistentes se reformulam.
Fixo um olhar no horizonte, perdido andante...
na expectativa de encontrar na faixa de ilusão uma imagem que esteja além.

Sonhos, expectativas, amores, paixões, realizações.
Ah, coisa miudinha que transborda em um olhar, 
insisto em pequeninar o que parece dor, mas é muito mais... é sabor?
é Saudade...termômetro do que sou!

(Texto: Andréa Zílio)

Póros

Titubiei o conhecimento
aflorei o pensamento
desfalquei o sentimento
assimilei o falecimento.

As idéias se foram,
a memória apagou-se,
as lembranças abandonaram
a verve deste corpo triste.

Me falham as idéias,
me faltam as palavras,
sangram meus póros...
cadê a vida?

(Texto: Andréa Zílio)