Busco na tela em branco o confidente para fazer pequeninar a rebeldia dessa alma inquieta,
que sem razão assola uma imensidão vazia, silenciosa, ensurdecedora.
Tento recompor a saudade em poesia, viajo nas melodias, a sede aumenta, esvazia...
Me apego na solidão, a parceira da luz e da escuridão.
Fecho os olhos, cada grandiosidade que eles observaram com a curiosidade de um sonhador, simplesmente, reconstrói,
refaz cenários, remodela lembranças, emoções...
Só então percebo a coerência da dor... Não é dor, mas sim, a alma que súplica momentos para um novo respirar, esse assim,
profundo, lento...necessário para continuar!
(A.Z / Foto: de minha fênix feita pelo super Fred)