A ambigüidade da saudade me fascina,
Esse misto de alegria e dor, solidão e sofrimento,
termômetro do que sou, pedaços que se vão.
É uma rosa com seu espinho, cheia de beleza, cor e perfume.
A saudade é o presente que alcançou o futuro e se tornou passado,
Traz uma tristeza que almeja pequeninar, mas lá no fundo é alegria, reservada em recordações, ou o sentir falta não persistiria.
A saudade não é queixa, ela passa e fica, se imortaliza, perpetua-se nas lembranças e está sempre aqui, do ladinho... É só chamar, ou esperar ela vir sem convidar.
(A.Z / Foto: Gleilson Miranda - Pôr-do-sol no Acre)