sábado, 14 de fevereiro de 2009

Fúria e doçura

O equilíbrio atormenta o que está a frente, mas dentro é um vulcão em erupção, e neste pulsar de emoções a sanidade ecoa, passando em refinamento que muitas vezes encontra grandes buracos, mas sempre a eleva em alegria, cor, brilho e luz.
O mar virou um urso feroz, a velocidade pede passos lentos, a voz ecoa em silêncio, um momento de vagareza, adestreza. A doçura se revela em fúria, a briga é pelo viver, o forte é fraco, o fraco também é forte. Nesse duelo eterno o amor ímpera.
*A resposta da natureza diante da insanidade humana que destrói cada vez mais.
(Texto: A.Z / Foto: Hugo Amador)

Guia!

Dizem que sou poeta das dores,
me redimo diante da beleza da vida e peço perdão à emoção.
Nessa roda gigante abro os braços e emano felicidade em sorrisos consecutivos que exitam em não parar.
Sou filha de Oxum e me banho nas águas de Iemanjá, e assim meu pai Oxalá pede para passar, me guiando os passos aos caminhos das vivências, em cada rosto um orixá.
Nessa beleza da vida, a tristeza sempre consegue pequeninar, a razão me equilibra e a emoção me faz rir e chorar. Assim vou vivendo, andarilha do mundo, de alma inquieta, com sede de ver, tocar e sentir. Não sou poeta, apenas me faço falar em palavras rabiscadas em um universo paralelo, esse assim, meu, particular.
(Texto: A.Z)