Dessa sensatez desajustada a uma loucura desenfreada,
Saio da linha reta e pincelo um abstrato cheio de cores...
insinuo curvas em busca de uma direção, mas é nesse infinito que encontro a coerência do existir.
Nessa redoma de vidro jogam-se pedras e juntam-se os cacos, não peço licença, mas não empurro...
Simplesmente é assim... a vida sem caminho certo para voltar, apenas o próximo passo é a sina.
Não ficarei presa ao passado se o inverno terminou... mas não o ignoro, me reinvento assim como as chuvas que lavaram a cidade e penetraram o solo, regando uma primavera que se anuncia.
(Texto: A.Z)