Em dias de rebeldia o mundo é cão,recorda à Baleiro e "...Ser verdadeiro nesse mundo é difícil. Eu acho que são os ossos do ofício".
Um momento de impaciência, palavras revoltas acalantadas, gestos tortos repreendidos, avessos ao toque, insanos. Lapso de locura, fissura. Silêncio que ensurdece a alma do homem. De olhos abertos no escuro, um sussuro, um não.
Ah, vontade de dizer não, não, não!
Boca piedosa, mente cansada,sedição!
Minutos conscientes de quem faz de um jeito, que não seja do outro,despedaçar é renovar. Então, depois de tanta confusão, tudo ao contrário, fico com Los Porongas: "Vou por atalhos, se faço curva, faço nó e não tenho timão nem direção...E a mente é de alimento a solidão"
(A.Z / Foto: Ana Machado/Olhares.com)