segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Pare o mundo que eu quero ver...


Com licença poética e altere a música de Raul, expresse esse grito dessa vontade que invade a alma da vida maluca, cheia de cores, tons, sabores dessa grande roda que gira, gira, gira.
Tudo intenso, tenso, denso...
Pare, pare o mundo que eu quero ver, assim, como um momento de entrega da magia da floresta, ela que tira teu rumo, teu prumo, te leva aos mistérios que vão além da racionalidade. Assim como ela, que tudo pare, e neste momento estático tu vejas de longe, de outra forma, reprograme a dor, e assim... renasça amor!

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Se perder para se encontrar


Os dias passam, as coisas acontecem, com eles você vai se desarrumando e se arrumando. Mas em muitos momentos, surge com toda voracidade aquela imensa necessidade de se reencontrar, porque você sabe que retalhos dessa colcha colorida que é a vida, ficaram pelo caminho percorrido.
 No desafio proposto, o reencontro é com o que deixou de lado, até mesmo com o que não querias mais. Um reencontro com seus medos, suas aflições, suas frustrações, mas também com sua totalidade, aquela que a completa, que a torna o centro de sua vida. Então percebes que muito do que considerava perda, não são perdas, mas o anseio em ter, e por não ter, o medo em perder... mas como perder o que não temos?
É exatamente isso, perdemos a capacidade em ter quando damos espaço demais a tal ausência. Essa que te consome, te enfraquece, tira tua energia, tua sede e tua fome. E nesse cenário perdido, você finalmente se encontra. Seus olhos aos poucos voltam a brilhar com mais frequência, você passa a sorrir mais que chorar, e até chora, mas por dores que existem, pela saudade das boas lembranças, pela despedida, pelo reencontro, pelas tristezas, mas também alegrias que a vida reserva. Vamos ao reencontro! (A.Z)