Somos marionetes de um espetáculo chamado 'VIDA', onde poesia e prosa se misturam em momentos de grandeza, lágrima e sorriso andam sempre juntos.
...Atores de um mundo de água e fogo, de horizontes e precipícios, em que bater as asas nem sempre significa voar, e estar em definitivo em um lugar pode ser a maior das gaiolas já encontradas.
...Um mundo de cara e coroa, em que olhares valem mais que aplausos, gestos e palavras tornam-se vazios se separados, mas conciliá-los faz parte de um grante ato.
...Uma roda que não pára de girar, mas insiste em muitas vezes desacelerar.
É então chegada a hora do encontro com a solidão. Feliz de quem sabe reconhê-la e com ela aprender o doce sabor da liberdade, hora da marionete ganhar mais flexibilidade, mas... sem deixar de ser o que é, afinal, a individualidade não faz parte desse universo que se completa como um grande quebra-cabeça.
Andréa Zílio