quinta-feira, 19 de junho de 2008

Eu!

Escrevo porque minha alma pede. Não sou Drummond, nem Pessoa, mas me faço autora de linhas que traduzem sentimentos meus e alheios, em um universo paralelo, arquitetato por experiências e aprendizados.
Não busco a complexidade de Cabral de Melo Neto, nem tão pouco a simplicidade anunciada pelo mestre Jobim. Apenas escrevo, linhas minhas, suas, que conduzem uma linear temporalidade e se perpetua em frases que falam de amor, dor, angústia, alegria. Sentimento.
Me aqueço da delicadeza alheia, reconstruo diante do sabor perfeito, das letras fragmentadas e pronunciadas, das palavras mal ditas, da brincadeira de unir pensamento, do prazer de saber expresar.
(Andréa Zílio)

Empresto Cecília Meireles:

"Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem triste: sou poeta."

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