terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O melhor... é quando acaba!

Quando o amor acaba as risadas se destroem, 
as lembranças corroem, e o sentido fica incoerente.
Ele desfacela, maltrata, amedronta, inibe, 
diz que somos pequenos, andantes, perdidos, sem rumo.
...
E no pequeninar do amor a vida ganha um  espaço de solidão, 
tudo vira uma imensidão, o mar parece não acabar.
A chuva ganha outro sabor, arranca lágrimas e faz amargar.
O livro, a música, o horizonte agora são os companheiros.
...
Com o passar dos dias o que era amor vira indiferença, intransigência,
não dá pra ouvir falar, você quer sumir, desabar. 
Depois os olhos parecem que foram trocados, pois já nã vêem mais como antes, é um novo olhar, um novo amar.
...
Agora chegou sua vez, aquela da renovação, onde você é a sua preocupação,
um momento egoísta? Não! Apenas de reflexão, pois teu bem também depende do coletivo.
Tudo ganha mais cor, a tragédia agora faz rir, as lembranças ganham graça, 
a vida pede outro tom, o som embala novas histórias, rápidas ou não, mas elas fazem a solidão se despedir, pois novas lembranças estão por vir. 
Esse dinamismo emblemático, insinua, sorrir, te mostra que a vida é bem mais que um capítulo. Afinal, você não pára por aqui!
(A.Z)

 

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