sábado, 14 de fevereiro de 2009

Guia!

Dizem que sou poeta das dores,
me redimo diante da beleza da vida e peço perdão à emoção.
Nessa roda gigante abro os braços e emano felicidade em sorrisos consecutivos que exitam em não parar.
Sou filha de Oxum e me banho nas águas de Iemanjá, e assim meu pai Oxalá pede para passar, me guiando os passos aos caminhos das vivências, em cada rosto um orixá.
Nessa beleza da vida, a tristeza sempre consegue pequeninar, a razão me equilibra e a emoção me faz rir e chorar. Assim vou vivendo, andarilha do mundo, de alma inquieta, com sede de ver, tocar e sentir. Não sou poeta, apenas me faço falar em palavras rabiscadas em um universo paralelo, esse assim, meu, particular.
(Texto: A.Z)

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