domingo, 17 de janeiro de 2010

Uma vez mais!

Nutridos no mistério, levados pelo instinto, encontram o desejo mais aguçado, desinibido.
Nas verves rápidas desse instante, solto... leve. Os músculos ecoam pedidos incessantes, é o grito da fome, da sede.
Nessa sina de ser um estranho ímpar, o toque é a mais voraz necessidade, é preciso estar lado a lado, colados, pares.
Sentem a brisa ao vento, cavalgam nas emoções, em palavras soltas, rabiscadas no lençol de seda vermelha. Mas fome, mais sede.
Nesse instinto caçador, são minhocas enroscadas nas raízes do desejo.
Dessa poesia ao verso, a sublevação, à subversão, a conspiração.
Dessa lira à cólera insaciável, se confundem cantos numa ternura gritante.
Nessas paredes sem rasuras ou fissuras, por entre os espinhos, com apenas uma certeza: a de sentir a felicidade em existirem, uma vez mais.

*À todos que respeitam, desejam, saciam e respeitam!
(Texto: A.Z / Foto: Essa foto encontrei na internet,mas não achei o nome do autor. Ela foi o primeiro layout de meu blog, que originou o nome Espaço Aberto)

Um comentário:

Anônimo disse...

hummm, isso tem inspiração de sexo selvagem...ta lindo !!! -
Van.