sexta-feira, 5 de março de 2010

Saudade


Ela é assim, suave, serena,
vem sem dor, sem pretensão, apenas com o hábito do sentir.
Não faz mordaça, sacia a sede do querer bem.
Faz pequeninar o coração, com a leveza do voo dos pássaros.
Se reforça no tempo, esse estranho mito.
(A.Z / Foto: Domingos Fernandes de Souza / Olhares/com)

Um comentário:

Anônimo disse...

Tu falas de saudade com tanta propriedade paraense, cidadã do mundo. Lembro da escola, dos teus primeiros versos. Contigo, saudade é coisa boa...
Claudia