sábado, 14 de fevereiro de 2009

Fúria e doçura

O equilíbrio atormenta o que está a frente, mas dentro é um vulcão em erupção, e neste pulsar de emoções a sanidade ecoa, passando em refinamento que muitas vezes encontra grandes buracos, mas sempre a eleva em alegria, cor, brilho e luz.
O mar virou um urso feroz, a velocidade pede passos lentos, a voz ecoa em silêncio, um momento de vagareza, adestreza. A doçura se revela em fúria, a briga é pelo viver, o forte é fraco, o fraco também é forte. Nesse duelo eterno o amor ímpera.
*A resposta da natureza diante da insanidade humana que destrói cada vez mais.
(Texto: A.Z / Foto: Hugo Amador)

Um comentário:

Keth disse...

Este equilibrio entre a razão e a emoção não é passível de ser visto quando estamos inebriados...

Nas emoções o equilibrio é quase equidistante...