Para sair da solidão, só a vivendo com intensidade.
Para voar, salte do precipício.
Ouça o silêncio para entender as palavras.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Tempo!
Tudo se repete, não encontra novidades...
palavras novas estão ausentes, sucumbidas na rotina.
Vê uma fresta de luz. Bilha seus olhos, a ansiedade faz doer a estômago.
O corpo não acompanha todos os desejos, que são impulsívos, querem rapidez.
Paciência, virtude que lhe falta diante da intolerância com o tempo.
Calma, a voz que ecoa. Enfim...serenidade, o sol se despede, surge a lua, descanso.
Ela abre os olhos, o sol está de volta, ansiedade, inquietude, pressa... Depois de passos largos, logo, o intrínseco desejo de parar o tempo. Ele não pára...nada mais a fazer, apenas aproveitar, ela aproveita!
(A.Z)
palavras novas estão ausentes, sucumbidas na rotina.
Vê uma fresta de luz. Bilha seus olhos, a ansiedade faz doer a estômago.
O corpo não acompanha todos os desejos, que são impulsívos, querem rapidez.
Paciência, virtude que lhe falta diante da intolerância com o tempo.
Calma, a voz que ecoa. Enfim...serenidade, o sol se despede, surge a lua, descanso.
Ela abre os olhos, o sol está de volta, ansiedade, inquietude, pressa... Depois de passos largos, logo, o intrínseco desejo de parar o tempo. Ele não pára...nada mais a fazer, apenas aproveitar, ela aproveita!
(A.Z)
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Desafio o dia!
Desafio o dia, quero só alegria,
sentir o calor deste sol que brilha sem inibição,
gargalhar com as besteiras do dia-a-dia,
Sentir o universo a partir da minha aldeia, que é grande e ao mesmo tempo tão pequena.
Ouvir todas as canções que não conheço, cumprimentar e sorrir para os estranhos.
Sentar no divã apenas para sentir a felicidade, a mesma que é vizinha da tristeza que me faz pensar.
Quero deixar os escudos de lado, apenas vivenciar, sentir, expressar.
Neste latejar de emoções fico com a simplicidade dos momentos, nela encontro beleza, sutileza,desafios, energia.
(A.Z / Foto: Joana Costa / Olhares.com)
sentir o calor deste sol que brilha sem inibição,
gargalhar com as besteiras do dia-a-dia,
Sentir o universo a partir da minha aldeia, que é grande e ao mesmo tempo tão pequena.
Ouvir todas as canções que não conheço, cumprimentar e sorrir para os estranhos.
Sentar no divã apenas para sentir a felicidade, a mesma que é vizinha da tristeza que me faz pensar.
Quero deixar os escudos de lado, apenas vivenciar, sentir, expressar.
Neste latejar de emoções fico com a simplicidade dos momentos, nela encontro beleza, sutileza,desafios, energia.
(A.Z / Foto: Joana Costa / Olhares.com)
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Mercy!
Nos sabores,
nas cores, nas dores,
no cás, o barco que aporta, navega,
transita pelos sonhos, anseios, angústias, solidão, conquistas, alegrias.
Encontra o silêncio mais ensurdecedor notado pela alma,
o grito mais silêncioso ecoado pelo coração, lembranças adormecidas.
Num fecho de luz, a proposta de um dia de sol no qual ela se entrega ao que tem de mais belo dentro de sí,
impondo com persistência o novo sono de um lado sombrio.
No descansar dessa fadiga, um despertar para o novo som...
uma energia em um grito suave e forte, sereno.
Emoção, agonia, inquietação, conteúdo, tempero, energia. Mercy!
(A.Z)
nas cores, nas dores,
no cás, o barco que aporta, navega,
transita pelos sonhos, anseios, angústias, solidão, conquistas, alegrias.
Encontra o silêncio mais ensurdecedor notado pela alma,
o grito mais silêncioso ecoado pelo coração, lembranças adormecidas.
Num fecho de luz, a proposta de um dia de sol no qual ela se entrega ao que tem de mais belo dentro de sí,
impondo com persistência o novo sono de um lado sombrio.
No descansar dessa fadiga, um despertar para o novo som...
uma energia em um grito suave e forte, sereno.
Emoção, agonia, inquietação, conteúdo, tempero, energia. Mercy!
(A.Z)
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Minha cinza, minha sina, renascer!
Me sinto, me nego, me desespero.
Na sina, no feito, no preceito.
Vejo cores, me embalo em sons, tons, batuques.
Peço licença com grosseria, empurro com gentileza, me faço em destrezas.
Embalo meu corpo na canção, faço da lembrança um baú de segredos.
Sinto o coração pulsar, o desejo latejar, em calafrios me esvaneço, em sabores me reconstruo. Sou cinza, minha sina, meu feito, meu preceito, renasço!
(A.Z/Foto: minha fênix tirada por Diogo Soares)
Na sina, no feito, no preceito.
Vejo cores, me embalo em sons, tons, batuques.
Peço licença com grosseria, empurro com gentileza, me faço em destrezas.
Embalo meu corpo na canção, faço da lembrança um baú de segredos.
Sinto o coração pulsar, o desejo latejar, em calafrios me esvaneço, em sabores me reconstruo. Sou cinza, minha sina, meu feito, meu preceito, renasço!
(A.Z/Foto: minha fênix tirada por Diogo Soares)
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Ser Poronga
Sabe aquela ou aquelas canções que preenchem tua alma, invadem teu corpo e te fazem sentir uma energia que enaltece teus sentimentos, sensações, emoções?
Desde a primeira vez, em um bar em cima de uma balsa no rio Acre, senti e sinto até hoje ao ouvir as canções de Diogo, João, Anzol e Magrão. Paralelo, tenho em mim o sentimento de carinho que hoje se amplia aos quatro. Falo da banda Los Porongas.
Recentemente, nos dias 31 de julho a 2 de agosto desfrutei da companhia deles acompanhando dois shows, um em Ji-Paraná, o outro em Porto Velho, ambos de grande emoção. Mais que amizade, pude intensificar meu respeito pelo talento desses quatro rapazes acreanos.Reconheço os avanços na vida profissional da banda, mas continuo me perguntando: por que não está sendo mais rápido? Tem tanta bobagem no mercado fonográfico, e por que uma banda de grande talento não consegue o espaço merecido? Será por ser do Norte?
Não, não é apenas bairrismo do sudeste, apesar dele existir, é a falta de qualidade ao que é levado ao ouvido dos brasileiros. Por isso, muita, muita gente boa fica de fora dos grandes esquemas do sucesso.
Mas eles estão caminhando, os passos se consolidando e, mesmo que lentamente, talvez de forma proposital por alguma energia maior, pois o Norte é diferente, “ e a vida daqui é assim devagar” (trecho da canção “Vida Boa”de Zé Miguel – cantor amapaense), eles vão longe, afinal, já alcançaram diversos corações amantes da música.
Mas prefiro deixar de lado minha revolta com o mercado fonográfico e essa falta de reconhecimento e utilizar este espaço para falar de música, de sentimento e de vida. Tudo o que movimenta essa banda que atrai de jovens estudantes até filósofos deste Estado, como Marcos Afonso, o qual pude presenciar sua alegria ao assistir ao show no Teatro Plácido de Castro, nesta temporada de shows, onde cerca de seiscentos pessoas cantaram e se emocionaram com Los Porongas.
Diogo – a alma revolucionária, poeta cheio de intensidades, da voz rouca, forte e suave, dos gestos expressivos.
João – a alma brincalhona, comunicativa, músico menino-homem, do humor, das brincadeiras, do super som da guitarra.
Anzol – a alma inquieta, um jeito inconformista de ser, músico experiente, de bom papo e das maravilhosas batidas, do querer voltar ao desejar partir.
Magrão – alma serena, homem de poucas palavras e quando pronunciadas arrebatadoras, músico centrado, dos gestos leves emanados em cada canção.
Quatro homens, quatro almas livres escalando sonhos impossíveis. Sintonia, harmonia, respeito, carinho e amor são sentimentos que conduzem estes meninos, homens, músicos, amigos.
Quatro homens, no palco, cada um em um transe particular e ao mesmo tempo compartilhado, emanando a essência do ser Los Porongas.
* Marcos, somos fãs, como você diz, número 0. E que se espalhem pelo Brasil muitos outros fãs assim, para este grito acreano ser ecoado e ouvido por meio do talento desta banda.
(Texto e fotos: Andréa Zílio)
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