Não costumo postar o que não é de minha autoria por aqui. Mas quando alguém está com olhar limpo para ver o que você tem de bom, merece atenção carinho, respeito, pois é assim que o vê. Golby Pullig me enviou Nando Reis, que reproduz como ela me vê. Obrigada pela generosidade!
Gerânio
Ela que descobriu o mundo
E sabe vê-lo do ângulo mais bonito
Canta e melhora a vida, descobre sensações diferentes
Sente e vive intensamente
Aprende e continua aprendiz
Ensina muito e reboca os maiores amigos
Faz dança, cozinha, se balança na rede
E adormece em frente à bela vista
Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda
Conhece a Índia e o Japão e a dança haitiana
Fala inglês e canta em inglês
Escreve diários, pinta lâmpadas, troca pneus
E lava os cabelos com shampoos diferentes
Faz amor e anda de bicicleta dentro de casa
E corre quando quer
Cozinha tudo, costura, já fez boneco de pano
E brinco para a orelha, bolsa de couro, namora e é amiga
Tem computador e rede, rede para dois
Gosta de eletrodomésticos, toca piano e violão
Procura o amor e quer ser mãe, tem lençóis e tem irmãs
Vai ao teatro, mas prefere cinema
Sabe espantar o tédio
Cortar cabelo e nadar no mar
Tédio não passa nem por perto, é infinita, sensível, linda
Estou com saudades e penso tanto em você
Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda
http://letras.terra.com.br/nando-reis/1244897/
terça-feira, 30 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
A gente!
E a gente se enrosca
E a gente se perde
E a gente se rola
E a gente se mede
E você vai embora
E tudo se esvai
Braços vazios
Bocas no caos
Sombras dos sonhos
Abraços vagos
Beijos não mais...
*Contribuição do amigo - Marcos)
E a gente se perde
E a gente se rola
E a gente se mede
E você vai embora
E tudo se esvai
Braços vazios
Bocas no caos
Sombras dos sonhos
Abraços vagos
Beijos não mais...
*Contribuição do amigo - Marcos)
terça-feira, 23 de março de 2010
Sem medo!
A poesia será nossa comunicação mais secreta, quieta, assim... silenciosa, serena, mas, não menos voraz.
Encontre nela a beleza de seu ser, o reflexo de sua alma, a grandeza de suas palavras.
Em cada letra, costurada como uma colcha de retalhos, abrande a dor, ecoe o grito, esbraveje o silenciar do coração.
Em cada verso, libere a leveza do corpo... vença a falta de ar que o medo traz.
No mais profundo vazio encontrarás o puro sentimento, inebriado pela sua forte presença, cara-a-cara, o desafio de um ciclo necessário, essencial para reconstruir a energia que move seu sangue.
É um pequeninar de toneladas, um momento como o das garças, que muitas vezes se apóiam em uma só perna para não pesar o coração.
Viva o vazio mais movimentado, aquele na multidão ou solidão... seu, assim, só meu!
*Que em cada ressurgir da vida sejamos cúmplices da poesia que nos move.
(A.Z / Foto: Paulo Minguez / Olhares.com)
Encontre nela a beleza de seu ser, o reflexo de sua alma, a grandeza de suas palavras.
Em cada letra, costurada como uma colcha de retalhos, abrande a dor, ecoe o grito, esbraveje o silenciar do coração.
Em cada verso, libere a leveza do corpo... vença a falta de ar que o medo traz.
No mais profundo vazio encontrarás o puro sentimento, inebriado pela sua forte presença, cara-a-cara, o desafio de um ciclo necessário, essencial para reconstruir a energia que move seu sangue.
É um pequeninar de toneladas, um momento como o das garças, que muitas vezes se apóiam em uma só perna para não pesar o coração.
Viva o vazio mais movimentado, aquele na multidão ou solidão... seu, assim, só meu!
*Que em cada ressurgir da vida sejamos cúmplices da poesia que nos move.
(A.Z / Foto: Paulo Minguez / Olhares.com)
segunda-feira, 15 de março de 2010
Velejar!
Eu digo em vão, ele entende não,
Eu falo branco, ele vê preto,
Nada é errado, tudo é imperfeito.
Quando a indecisão deixa de fluir e sobrepõe a emoção, a comunicação parece não existir.
Afinal, mesmo na interrogação diária, é necessário não temer a cordialidade dos anjos e a insesatez dos 'diabinhos'.
Nessa roda viva o que vale é sentir, respeitar, se permitir.
Viro a página do pensamento, navego, mergulho, respiro. Palavras roubadas.
Do ventre exposto à chama, da lareira ao lago.
Olhar ao horizonte, enquanto ressoa o vento, algumas canções são eternas, outras, passageiras... quem define? Eu ou você?
O tempo!
(A.Z / Foto: RZambujo / Olhares.com)
Eu falo branco, ele vê preto,
Nada é errado, tudo é imperfeito.
Quando a indecisão deixa de fluir e sobrepõe a emoção, a comunicação parece não existir.
Afinal, mesmo na interrogação diária, é necessário não temer a cordialidade dos anjos e a insesatez dos 'diabinhos'.
Nessa roda viva o que vale é sentir, respeitar, se permitir.
Viro a página do pensamento, navego, mergulho, respiro. Palavras roubadas.
Do ventre exposto à chama, da lareira ao lago.
Olhar ao horizonte, enquanto ressoa o vento, algumas canções são eternas, outras, passageiras... quem define? Eu ou você?
O tempo!
(A.Z / Foto: RZambujo / Olhares.com)
terça-feira, 9 de março de 2010
Fênix
Busco na tela em branco o confidente para fazer pequeninar a rebeldia dessa alma inquieta,
que sem razão assola uma imensidão vazia, silenciosa, ensurdecedora.
Tento recompor a saudade em poesia, viajo nas melodias, a sede aumenta, esvazia...
Me apego na solidão, a parceira da luz e da escuridão.
Fecho os olhos, cada grandiosidade que eles observaram com a curiosidade de um sonhador, simplesmente, reconstrói,
refaz cenários, remodela lembranças, emoções...
Só então percebo a coerência da dor... Não é dor, mas sim, a alma que súplica momentos para um novo respirar, esse assim,
profundo, lento...necessário para continuar!
(A.Z / Foto: de minha fênix feita pelo super Fred)
que sem razão assola uma imensidão vazia, silenciosa, ensurdecedora.
Tento recompor a saudade em poesia, viajo nas melodias, a sede aumenta, esvazia...
Me apego na solidão, a parceira da luz e da escuridão.
Fecho os olhos, cada grandiosidade que eles observaram com a curiosidade de um sonhador, simplesmente, reconstrói,
refaz cenários, remodela lembranças, emoções...
Só então percebo a coerência da dor... Não é dor, mas sim, a alma que súplica momentos para um novo respirar, esse assim,
profundo, lento...necessário para continuar!
(A.Z / Foto: de minha fênix feita pelo super Fred)
domingo, 7 de março de 2010
Alma mulher!
Constantemente inconforme, que se automotiva todo dia.
Livre de feitos e preceitos, se reformula, reconstrói.
Fênix de sua alma, de sutileza e voracidade ímpar.
Nem menos, sempre além.
Nessa corda-bamba, passos firmes.
Em sua sabedoria, os erros ressoam em lágrimas de aprendizado,
o sorriso é calcado na experiência, por isso, é solto e frequente.
O pesar de seu coração está em sempre significar o elo, com isso, aprendeu
a pequeninar a dor para aliviar a a alma.
*Parabéns à todas as grandes mulheres que fazem parte de minha vida, em especial, Carmem, minha mãe e referência!
Livre de feitos e preceitos, se reformula, reconstrói.
Fênix de sua alma, de sutileza e voracidade ímpar.
Nem menos, sempre além.
Nessa corda-bamba, passos firmes.
Em sua sabedoria, os erros ressoam em lágrimas de aprendizado,
o sorriso é calcado na experiência, por isso, é solto e frequente.
O pesar de seu coração está em sempre significar o elo, com isso, aprendeu
a pequeninar a dor para aliviar a a alma.
*Parabéns à todas as grandes mulheres que fazem parte de minha vida, em especial, Carmem, minha mãe e referência!
sexta-feira, 5 de março de 2010
Saudade
quarta-feira, 3 de março de 2010
Rabiscos de um outro olhar
segunda-feira, 1 de março de 2010
Cada um... poesia!
Dizem que ela é assim... um acalanto à alma.
Será? Dúvidas e afirmações em uma complexidade compreendida, pois é notório, somente ela ensurdece o silêncio, inquieta o espírito, faz pulsar mais forte o coração, e quando se vê... pronto, um turbilhão.
Ela faz encher o peito de ar, e tudo começa a girar. O mundo fica mais insano e também humano.
A poesia está no gesto, no andar, na maneira de amar, pelo menos foi o que ensinou García Lorca.
A poesia, independente do estar, te faz sempre, sempre sonhar.
Nela, buscas o refúgio, reencontra o brilho para os olhos, o sorriso que ilumina a face.
E assim continuas, nela faz-se perdurar a esperança, agitada ou serena, em cada palavra, uma maneira de embelezar o mundo, tolerar a dor, satisfazer os desejos, reverenciar o belo, perpetuar o amor.
*Aos cheios de arte, cada um, em seu jeito, Rodrigo Pires e Diego Gurgel pelo aniversário. Parabéns!!!
(A.Z / Foto: Fernando Rodrigues e M / Olhares.com)
Será? Dúvidas e afirmações em uma complexidade compreendida, pois é notório, somente ela ensurdece o silêncio, inquieta o espírito, faz pulsar mais forte o coração, e quando se vê... pronto, um turbilhão.
Ela faz encher o peito de ar, e tudo começa a girar. O mundo fica mais insano e também humano.
A poesia está no gesto, no andar, na maneira de amar, pelo menos foi o que ensinou García Lorca.
A poesia, independente do estar, te faz sempre, sempre sonhar.
Nela, buscas o refúgio, reencontra o brilho para os olhos, o sorriso que ilumina a face.
E assim continuas, nela faz-se perdurar a esperança, agitada ou serena, em cada palavra, uma maneira de embelezar o mundo, tolerar a dor, satisfazer os desejos, reverenciar o belo, perpetuar o amor.
*Aos cheios de arte, cada um, em seu jeito, Rodrigo Pires e Diego Gurgel pelo aniversário. Parabéns!!!
(A.Z / Foto: Fernando Rodrigues e M / Olhares.com)
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