Não dê tantas voltas,
por maior que seja sua recompensa.
A nefasta injúria fragmentada
ressoa como lapsos da verdade.
Lave a lama do corpo,
mas antes se lambuze nela,
é preciso sentir a displicência
em uma ameaça ensaiada.
E nesse caos de palavras
ressoe o sentimento,
aquele mesmo que te o faz chorar,
e hoje é capaz de reanimar.
(Texto: Andréa Zílio / Foto: Nuno Manuel / Olhares)
Um comentário:
Eita! Esse texto é uma tempestade de Iansã. Daquelas que levanta a poeira do asfalto, rodopia nos ares e sai abrindo os caminhos...dando a volta por cima. Êparrêi Oiá!"Eu sou o céu para a tuas tempestades". Beijos!Dan.
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