segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Ressoar!

Não dê tantas voltas,
por maior que seja sua recompensa.
A nefasta injúria fragmentada
ressoa como lapsos da verdade.

Lave a lama do corpo,
mas antes se lambuze nela,
é preciso sentir a displicência
em uma ameaça ensaiada.

E nesse caos de palavras
ressoe o sentimento,
aquele mesmo que te o faz chorar,
e hoje é capaz de reanimar.

(Texto: Andréa Zílio / Foto: Nuno Manuel / Olhares)

Um comentário:

Anônimo disse...

Eita! Esse texto é uma tempestade de Iansã. Daquelas que levanta a poeira do asfalto, rodopia nos ares e sai abrindo os caminhos...dando a volta por cima. Êparrêi Oiá!"Eu sou o céu para a tuas tempestades". Beijos!Dan.