quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Alma!
Regressa à velha casa
e te torna um bom lembrador,
Fazes da recordação tua lágrima
torna o vazio uma doce solidão.
Amanhã retornarás com um sorriso ameno,
te afagarás no aconchego da velocidade,
buscarás no ofício tua sina,
de uma jovem alma com a inquietude da liberdade.
(Texto: Andréa Zílio / Foto: Antonio Carreteiro / Olhares.com)
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Novas terras!
Navegas nesta cândura limiar,
em névoa te faz espiar,
na busca de uma terra
que desejas aportar.
Pisa com firmeza
em novo dia sem acabar,
reluta com o passado de lá,
te renovas com um novo olhar.
*Para Dani e Mara, que navegam novos mares
(Texto: Andréa Zílio)
em névoa te faz espiar,
na busca de uma terra
que desejas aportar.
Pisa com firmeza
em novo dia sem acabar,
reluta com o passado de lá,
te renovas com um novo olhar.
*Para Dani e Mara, que navegam novos mares
(Texto: Andréa Zílio)
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Aportar
Navesgas e aportas por este rio,
Lá, para além dos seres, ao profundo,
Desenhas um céu azul anil,
margens verdes que te cercam e direcionam teu caminho,
apontam as setas aos montes que amanhecem.
Como a um cativo, te ouço passar
com fixos olhos rasos de ânsia te vejo caminhar,
Tua sombra que ondula um canto de ave
Limiar textura e curvas de um enredo suave
Como diz Pessoa, que se afeiçoa:
"Mais razões para cantar que a vida!"
(Texto Andréa Zílio / Foto: Sérgio Vale - Rio Acre)
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Flor do Pará!
O carimbó embala teu corpo em uma canção de vida
que irradia tua alma e abençoa teus passos e rodadas.
Muiraquitã externa sua sorte mantendo em teu olhar um eterno
brilho de mocidade.
O grito que ecoas destes lábios carnundos de uma 'nega' de alma negra, é o mesmo que te fazes receber todos com humildade e alegria.
Dona de cachos que embalam na brisa do mundo, de coração que anseia por novas descobertas, novos palcos para teus talentos. Gingado herdado de uma mistura com cheiro de patcholin. Excêntricidade que te tornas única, de um jeito inconformista de ser. Esse capaz de mudar o mundo.
Banhada nas águas do Amazonas, o mar das verdes florestas do Norte do Brasil, tu te fazes um encanto de uma lenda chamada vida. És vitória-régia das ruas, das festas, das rodas entre amigos, da existência.
*Em homenagem à Camila Cabeça, aniversariante de 28 anos, no dia 08/08/2008
Na foto (arquivo pessoal), ao lado do rei do carimbó no Pará, Pinduca
(Texto: Andréa Zílio/Foto: Surama Chaul)
que irradia tua alma e abençoa teus passos e rodadas.
Muiraquitã externa sua sorte mantendo em teu olhar um eterno
brilho de mocidade.
O grito que ecoas destes lábios carnundos de uma 'nega' de alma negra, é o mesmo que te fazes receber todos com humildade e alegria.
Dona de cachos que embalam na brisa do mundo, de coração que anseia por novas descobertas, novos palcos para teus talentos. Gingado herdado de uma mistura com cheiro de patcholin. Excêntricidade que te tornas única, de um jeito inconformista de ser. Esse capaz de mudar o mundo.
Banhada nas águas do Amazonas, o mar das verdes florestas do Norte do Brasil, tu te fazes um encanto de uma lenda chamada vida. És vitória-régia das ruas, das festas, das rodas entre amigos, da existência.
*Em homenagem à Camila Cabeça, aniversariante de 28 anos, no dia 08/08/2008
Na foto (arquivo pessoal), ao lado do rei do carimbó no Pará, Pinduca
(Texto: Andréa Zílio/Foto: Surama Chaul)
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Olhos!
Tua capacidade de brilhar depois de viajar
em uma sombra de abismo.
A motivação diante da alegria que te fazes
soltar a água salgada da emoção.
Tu, quando abaixas tua imponência,
fazes de tua morada um lugar triste.
Mas também sabes te encantar, nesse instante,
mostrar teu brilho com magia, soberania.
Te colorir, fantasiar, é tarefa fácil quando sabes amar.
Ao respeitar teu lar, te perguntas, te encontras,
te animas do que vistes e te empolga com o que queres ou vais ver.
E assim segue teu destino, com o que sabes fazer: OLHAR
(Texto Andréa Zílio / Foto: Sérgio Vale)
em uma sombra de abismo.
A motivação diante da alegria que te fazes
soltar a água salgada da emoção.
Tu, quando abaixas tua imponência,
fazes de tua morada um lugar triste.
Mas também sabes te encantar, nesse instante,
mostrar teu brilho com magia, soberania.
Te colorir, fantasiar, é tarefa fácil quando sabes amar.
Ao respeitar teu lar, te perguntas, te encontras,
te animas do que vistes e te empolga com o que queres ou vais ver.
E assim segue teu destino, com o que sabes fazer: OLHAR
(Texto Andréa Zílio / Foto: Sérgio Vale)
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Sinto
O pensamento navega pra longe, sentindo o cheiro inebriante da inspiração do
desejo das rosas vermelhas, a lealdade das rosas amarelas e o encanto das margaridas, todas postas à mesa.
Observo a grandeza da árvore que se exibe do outro lado da janela, imponente, majestosa.
O silêncio mais alto invande minha alma, serenando meus pensamentos.
Meu coração sorrir com lágrimas, chora em gargalhadas.
Um mar de emoções da icoerência mais sensata,
vivida somente quando a alma está livre, escalando sonhos que pareciam impossíveis.
Uma vida que corre como as águas de uma cachoeira,
que sabe se fazer brilhar na queda que parece beirar um precípicio mas, na verdade,
é apenas um caminho necessário e energizante para ela harmonizar-se ao rio.
desejo das rosas vermelhas, a lealdade das rosas amarelas e o encanto das margaridas, todas postas à mesa.
Observo a grandeza da árvore que se exibe do outro lado da janela, imponente, majestosa.
O silêncio mais alto invande minha alma, serenando meus pensamentos.
Meu coração sorrir com lágrimas, chora em gargalhadas.
Um mar de emoções da icoerência mais sensata,
vivida somente quando a alma está livre, escalando sonhos que pareciam impossíveis.
Uma vida que corre como as águas de uma cachoeira,
que sabe se fazer brilhar na queda que parece beirar um precípicio mas, na verdade,
é apenas um caminho necessário e energizante para ela harmonizar-se ao rio.
Encontro em tua alma a harmonia de minha alma, ambas navegando em um turbilhão de
paixão, se fazendo conhecedora dos encantos e valores do amor, o mais puro, o mais íntimo.
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